quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Voltinha pelo centro antigo de SP

Todas as vezes que vou a São Paulo me impressiono com a cidade! Numa das visitas de fim de semana resolvi explorar a pé a região central da cidade.

Peguei o metrô no sábado cedinho em direção a estação São Bento. Pertinho da estação de metrô está o Mosteiro de São Bento, onde o papa de mesmo nome se hospedou quando esteve no Brasil, em 2007. Não dá pra visitar muita coisa já que a turma que vive por lá  fica na 'clausura', são uns 50 monges que buscam paz no coração da maior cidade do país. Mas o 'museu' do mosteiro tem um acervo de arte sacra bem bonito que vale a pena passar pra conhecer. 
Ao lado do mosteiro, a basílica de Nossa Senhora de Assunção é aberta a visitação e algumas das celebrações são marcadas pelo canto gregoriano. Naquela manhã de sábado não estava rolando nenhuma missa mas a entrada rápida foi boa pra fazer uma oração e ver um daqueles órgãos gigantes com tubos metálicos. Apesar se parecer bem antiga a igreja é de 1922, quando foi reformulada pela última vez. O complexo passou por algumas mudanças já que mosteiro está por ali há mais de 400 anos, nasceu na época da fundação de São Paulo.

Edifício Banespa
Dali, caminhei pela rua São Bento, que começa em frente a porta da igreja. No primeiro quarteirão já é possível notar os efeitos da lei Cidade Limpa. Talvez quem viva em SP já nem perceba mais o quanto ficou bonito o centro da cidade (o assunto é antigo, já que a lei entrou em vigor em 2007), mas é muito legal conseguir ver as fachadas originais de prédios do meio do século passado.

Caminhando um quarteirão chega-se ao prédio da Bolsa de Valores, de onde pode-se ver bem de perto o Edifício Banespa. O prédio já foi o mais alto do Brasil e era símbolo do desenvolvimento, tem traços que lembram o Empire State Building, em Nova Iorque. Infelizmente, não há visitação nos finais de semana. De segunda a sexta, está aberto para visita e pode-se ter uma vista 360 graus do mirante no topo da torre. No quarteirão a direita está um outro prédio famoso do centro, o 'Martinelli' que com seus 30 andares foi o maior 'arranha-céu' da América latina nos anos 1930.

Seguindo pela rua São Bento, estamos a uma quadra da rua da Quitanda. Dali, um quarteirão a esquerda está o CCBB de São Paulo (sempre com uma exposições bacanas e peças de primeira) e a direita está a Praça do Patriarca, com o prédio da prefeitura ao fundo. Como já conhecia esse CCBB de outra visita, atravessei a praça em direção ao Viaduto do Chá. O viaduto passa sob o Vale do Anhangabaú, dá pra tirar algumas fotos bacanas passando pelo viaduto. Do outro lado do vale está o belíssimo Theatro Municipal e o simpático Shopping Light (funciona num prédio tombado), onde que vale uma parada para tomar um café. Quando dei essa volta pelo centro o teatro estava em reformas, mas agora há visitas guiadas gratuitas por lá. Fica a dica.

A partir do teatro, tenho duas sugestões:
1) seguir por uma quadra pela rua Conselheiro Crispiano até a avenida São João e visitar a Galeria do Rock. Saindo da galeria, você vai estar ao lado da esquina eternizada por Caetano. Aí, rola de terminar essa voltinha com uns chopes no Bar Brahma que fica bem na esquina da Ipiranga com avenida São João.
2) descer pela praça lateral ao teatro em direção ao vale do Anhangabaú e seguir a esquerda em direção a Praça do Correio. Ali o grande prédio histórico deixou de se apenas uma foto legal e passou a abrigar mais um Centro Cultural dos Correios (visitei algumas vezes o que funciona no Rio e geralmente conta com exposições interessantes). Dali, pode-se passar por baixo do viaduto de Santa Efigência e em 10 minutos de caminhada chegar ao Mercado Municipal para (é claro) alguns chopes e um famoso sanduíche de mortadela.


Fachada de prédios do centro "revitalizado"


Grafite d'Os Gêmeos' ao lado do Vale do Anhangabaú, a partir do viaduto de Sta Efigênia

Prédio da Prefeitura de SP (esse aí com uma pequena "floresta" no topo) a partir do Vale do Anhangabaú)

Mapa do roteiro saindo do Mosteiro de São Bento e terminando na Praça da República

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

De Conquista a Chapada Diamantina, e eu achei que já estava pertinho...

Pois bem, cheguei cedinho a Conquista já querendo seguir pra Chapada Diamantina, o destino era uma vila chamada Vale do Capão. Infelizmente a péssima companhia Emtram só tinha um ônibus para os lados da Chapada Diamantina ao meio dia e não poderia entrar em Palmeiras caso nenhum passageiro que estivesse vindo de São Paulo tivesse comprado passagem para lá! Então, Luan e Eu compramos a passagem para Seabra e acabamos descendo em Lençóis já no início da noite. Foi bem impressionante passar pela árida região vizinha de Conquista mas foi ótimo voltar aquela estrada por onde havia passado em 2006 e perceber o quanto tudo havia mudado ali. E para melhor, muito melhor. As fotos a seguir são da (hoje) fértil região de Barra da Estiva. Da outra vez que passei por ali estávamos eu e Betinho seguindo para chapada de carona e nesse lugar conseguimos uma carona com um vendedor de fogos de artifício de Santo Antônio do Monte (MG). Aquela viagem foi fenomenal e mudou muito minha idéia sobre o que é viajar... A grande história é que quando passei por ali quatro anos antes o visual era muito parecido com o que pode ser visto logo que se atinge a região rural de Conquista: uma terra seca, não utilizada e aparentemente muito pobre. Sabe-se lá como apareceu alguma pessoa com a idéia engenhosa usar a terra de Barra da Estiva para agricultura e hoje pode-se ver grandes plantações irrigadas de diversas culturas: café e banana foram as que eu vi e esses grandes círculos são plantações de cebola segundo o simpático dono do restaurante que almoçamos na parada do ônibus. A princípio só passaríamos por Lençóis e seguiríamos para Seabra. Lá encontraríamos Betinho, que estava vindo de Salvador. Mas alguns companheiros de viagem nos sugeriam a ficar por Lençóis ou tentar um "frete" para Palmeiras.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Partindo de Minas para Chapada Diamantida

Eram 13 horas quando o (confortável) ônibus da Itapemirim saiu da rodoviária de Juiz de Fora, 15 minutos após o previsto, em direção a Salvador. Logo percebi que a turma que saira do Rio não sabiam que a viagem deles seria um pouco mais longa. Ruim para eles mas bom pra quem mora em JF e pode tomar um ônibus direto para capital baiana.
Foi bacana reencontrar um velho amigo e xará na rodoviária, uma pena não ter tirado essa que deveria ser a primeira foto da viagem com o Thiago Massena.
Eu fiz "apenas" o trajeto de JF a Vitória da Conquista (R$140,50), uma viagem de mais ou menos 18 horas passando por lugares que adoro como Valadares e Teófilo Otoni. Em GV encontrei rapidinho com Tia Aje que me emprestou um saco de dormir cheio de história, já passou pelas mãos de vários primos nota 10: Walles, Lari e agora está sob a guarda da dupla Pepeu e Letícia!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A incrível Big Sur


Acordamos cedinho prontos para curtir uma estrada muito bem recomendada por vários amigos e em diversos sites de viajantes a Hightway One, que no seu comecinho é também conhecida como Big Sur. Tivemos ótimas episódios nesse dia de viagem! A meta era chegar até o final do dia em Hollywood, então teríamos que rodar mais ou menos 550 km. Acordamos cedinho e paramos para abastecer e tomar um café com croissant numa parada muito bacana (carmel hightlands general store).

Bem no início da manhã encontramos com uma família californiana muito simpática! Depois de encontrar eles, eu (que já estava adorando o estado) me tornei um fã da Califórnia. Paramos o carro para fotografar uma ponte muito bonita e o carro deles estava parado bem ao lado. Quando batia uma foto de Tatas, a mãe da família veio falar com a gente, oferecer-se para tirar uma de nós dois. Aí percebeu que falávamos português, perguntou se éramos brasileiros e ficamos ali conversando, contando sobre nosso roteiro etc. Simplismente não acreditei que estava nos Estados Unidos! Mas não eram americanos, eram californianos...
Curtam algumas das fotos dessa estrada fantástica...







Essa parada para curtir esses leões marinhos gigantes foi dica da família que encontramos no início da estrada. Quando o cara disse que os tais Elephant Seals eram do tamanho do Ford Focus achei que era exagero, mas era bem isso mesmo! Show de bola!


Essa foto abaixo já é no finalzinho da "One", chegando em Santa Bárbara... Uma pena, mas estávamos chegando ao final de uma viagem muito massa por uma estrada inesquecível!

Conseguimos chegar no meio da noite em Holywood! Na disposição saímos para dar um rolé de carro até Bervely Hills e comer por lá. Depois passeamos pelas calçadas da Holywood Boulevard, onde ficam todas as estrelas do show biz, de Chaplin a Britney Spears...


sábado, 20 de dezembro de 2008

Curtindo San Francisco

Começo esse post com fotos do belo Pier 39. Uma marina transformada em shopping ao ar livre mais voltado para o lazer, fica bem ao lado da antiga região portuária da cidade. Dali pertinho partem os barcos para as visitas em Alcatraz. Fomos lá crentes que faríamos a visita. Como as entradas para aquele dia já tinham se esgotado compramos para o primeiro horário do próximo dia. O programado era partir cedinho pra fazer a famosa Big Sur, mas não poderíamos deixar San Francisco sem fazer esse passeio.
Repare na primeira foto que em cima dos últimos deques estão alguns leões marinhos, dá pra imaginar a temperatura da água!


Esse foi um dia que amanheceu muito bonito. Deixamos o carro parado e caminhamos bastante pela cidade, muito mesmo! rs Passeamos um bocado pela região de Coit Tower, um mirante de onde é possível observar a Golden Gate, Alcatraz e boa parte da baía de San Francisco. Antes de subir a ladeira até essa torre, tomamos um café e passamos pelo bairro de ChinaTown. Ali de marcante ficou uma espécie de quindim extremamente famoso, uma longa fila se formava em frente a "padaria" chinesa. Foi nessa fila que conversei com um professor universitário de um dos países do sudeste asiático e compreendi que nem todo mundo com olhinhos puxados que andavam por ali era chinês! Na foto abaixo Tatá com uma cara de quem adorou o tal doce chinês:




Abaixo algumas fotos dessa caminhada pela manhã.


Essa aqui embaixo dá pra ver o zig-zag inexplicável da Lombard Street. Passamos por lá no dia seguinte e fizemos um vídeo que retrata melhor o que é essa rua! Se alguém souber o motivo desse zig-zag posta aqui um comentário!!!




Abaixo duas fotos dos vários carrinhos que me chamaram atenção naquele dia. O amarelinho é uma empresa de aluguel de carros para turistas, mas o outro me pareceu ser particular... São carros bem pequeninos feitos só pra rodar em cidades e que me pareceram de extremo baixo custo...

Foi nessa noite que fiquei sabendo da minha aprovação pro mestrado na UFRJ, tinha que comemorar! Tomei algumas cervejas checas e mexicanas e me divertir até com o povo do albergue que eu tinha acabado de conhecer. Um grande final para um dia memorável.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Um longo dia!

Esse dia foi um longo dia! E se tratando de férias isso é boa coisa!
Acordamos numa cidade ainda mais bacana do que aquela em que dormimos, Yerington é uma cidadezinha muito charmosa, impressionante! Parece que tudo ali é cenário, as ruas são muito limpas, pacatas, as construções são bem pequenas, não me lembro de ter visto sequer um prédio de mais que dois andares...

Saca só o prédio dos correios e do "The Bank"! Faltou uma foto do Corpo de Bobeiros...




Mas nem ficamos muito ali na simpática Yerington, pegamos logo a estrada porque era dia de ski! yeahhh

No caminho para Lake Tahoe adiciono aqui uma foto de Tatas falando com mãe na porta de um supermercado (bem grande) em algum lugarejo na estrada, a saída de Yerington e uma fazendinha identica àquelas que brincava com Taquito e Adalto quando tínhamos menos de dez anos...



Foi na parada para essa foto aí em cima que rolou um dos melhores momentos da viagem! Um estresse que em tempos de férias vira história! Mas só dá pra contar esse caso do Mapa ao vivo...


Passamos por Reno e de lá iríamos para North Lake Tahoe, mais precisamente para Squaw Valley onde foram realizadas as olimpíadas de inverno de 1960. Mas o tempo foi traiçoeiro com a gente...

Era dessas correntes do carro aqui abaixo que precisávamos, me lembrei dos tempos de correntes para chegar na Fazenda Laginha!

Pois é, como estávamos sem correntes preferimos seguir para South Lake Tahoe que também tem umas estações de ski muito famosas, entre elas Heavenly. Depois de algumas conversas (inclusive com algumas brasileiras que estavam chegando para o WorkExperience delas) foi pra Heavenly que rumamos, fomos comprar entradas e alugar skis, snowboads etc. Tudo muito bacana, mas o tempo nos quebrou novamente!
Havia apenas uma pista aberta quando estava no guichê das entradas, cinco ou dez minutos depois na loja de aluguel de skis fomos avisados que aquela pista seria fechada por causa de uma tempestade de neve que havia começado.
O máximo que conseguimos foi nos divertir com esse chiquito:


Uma coisa não dá pra se discutir, o lugar é muito lindo mesmo... Só o visual já valeu a pena. Na foto abaixo dá pra ver algumas das pistas de ski no meio da montanha, ali na beira do lago encontramos uma família japonesa brincando com um boneco de neve e também uma família brasileira que estava fazendo o mesmo trajeto que a gente mas em sentido contrário...




Nesse dia o almoço foi duplo fast food KFC e Taco Bell! Depois do rango pegamos estrada. Houve até a discussão sobre ficar mais um dia por ali para tentar esquiar, mas acabamos vazando mesmo...

Saindo da cidade foi a única vez que fomos parados por qualquer tipo de barreira. Um simpático policial perguntou se tínhamos comidas, armas e outras coisas que não prestei muita atenção... disse que não estava com nada daquilo e seguimos viagem!

A viagem foi bacana, "um visual muito natal" segundo Thaisinha, descemos uma grande serra em meio a uma floresta coberta por neve... Quando já estávamos bem perto de San Francisco pegamos um engarrafamento daqueles, tinha um carro capotado (com as quatro rodas pra cima) no meio dessa rodovia que corta Sacramento/CA. Resultado: umas duas horas para passar por essa cidade!





Não foi muito fácil escolher o albergue graças as várias dicas (de desconhecidos e de anos atrás) que tínhamos buscado na internet! rs No final a escolha foi ótima! Ficamos no USA Hostels e gostamos bastante.

No final do dia ainda deu tempo de dar um rolé a pé pelo centro de San Francisco e tomar umas cervejas checas (Pilsner Urquell). Essa cerveja era vendida em várias mercearias na Califórnia por um preço pouco superior às pilsens americanas, adorei! hehehe Em uma das fotos a Pilsner está numa sacolinha de papel pardo... O bondinho que aparece aqui é virado manualmente pelos dois condutores quando chega ao final da sua linha. Na região central de San Francisco há algumas linhas de bondes, umas me pareceram mais turísticas (como a desse bondinho que cruza Lombard Street e volta e meia aparece em algum filme) mas outras disputavam passageiros com ônibus "convencionais". As aspas em convencionais se justificam pelo fato de que todo ônibus que vi em San Francisco era adesivado com um frase tipo: Emission Free. A gente desenvolve uma tecnolgia limpa e de conversão barata (motores a dieses para alcool) e os caras saem na frente ao materializar grandes mudanças...



O dia foi corrido por causa dos contratempos em Lake Tahoe mas foi muito bom poder passar mais tempo em San Francisco.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

On the road!

Esse dia começou muito cedo!
Não me lembro ao certo para que horas mas lembro que até colocamos despertador! Só pra se ter uma idéia, a primeira foto foi as sete da manhã já depois de sair do Motel. Pois é, nossa reserva no Stratosphere havia acabado no dia anterior e a tarifa para prorrogar a estadia por mais um dia (logicamente) era altíssima. Então ficamos no Holiday Motel (US$43) bem em frente ao hotel que estávamos. Momento cultural: motel é uma abreviação de Motor Hotel, hotéis econômicos em beira de estrada muito comuns nos Estados Unidos.
A história é que tinhamos que ir ao aeroporto alugar o carro e pegar uma longa estrada. O destino era Lake Tahoe e a idéia era aproximar ao máximo de lá no primeiro dia. Já sabíamos que não dava pra viajar muito de dia, a noite caía por volta de quatro e meia da tarde...
O visual da estrada foi muito show, irado, animal, maneiro e qualquer outro adjetivo que vier na mente.









Passamos ao lado de algumas áreas de preservação mas nada de floresta, só grandes vales deserticos com montanhas de neve ao fundo. Totalmente diferente do que nossos olhos estão acostumados a ver.



Passamos por umas cidadezinhas muito pequenas (Amargosa(!),Beatty, West Spring, Tonopah etc) e que pareciam ter vários imóveis abandonados... maior jeitão de velho oeste! Diz aí, esse Golfield Trading aqui abaixo não é a cara daqueles bares dos faroestes americanos???


Só pra registar a existência de um ponto de parada descente em uma dessas cidadezinhas. É impressionante a estrutura para viajantes nos Estados Unidos. Você tem bons postos até em estradas pouco movimentadas como essa que esatávamos. Além disso há uma estrutura legal pra quem viaja com trailer, MotorHome etc, nessa estrada mesmo havia alguns lugares de parada, com água, energia e outras facilidades para esse tipo de viajante.

Rolou umas piadinhas sobre o anoitecer... Sabíamos que iria anoitecer cedo mas tb queríamos muito chegar o mais perto possível de Lake Tahoe. A idéia era esquiar no outro dia, então quanto mais cedo chegássemos a estação de ski melhor!
Entramos numa cidade muito louca: Hawthorne! Fiquei viajando se ali teria sido a famosa experiência das luzes em fábricas. Depois que entrei na cidade e não vi uma fábrica sequer descartei a idéia...
A cidade tem uma base do exercito ali ao lado, então quando chegamos na cidade procurando por um hotel vimos alguns camaradas fardados... entramos no cassino da cidade e outros soldados (El Capitan Resort & Cassino, mas estava mais pra motel do que pra resort). Enfim, a cidade não era muito interessante e ainda tinha um monte de militar por lá, a melhor idéia do dia foi seguir por mais alguns quilômetros e chegar a Yerington.

Achamos a cidade muito mais organizadinha, era uma cidade pequena mas interessante. O CD que pegamos com o senhor na Visitor`s Bureal ajudou nessa decisão, lá contava a história da cidade, as principais atividades comerciais, o número de habitantes etc.
A sensação era que já estava muito muito tarde mas quando fizemos o check-in no Cassino West (US$46) ainda era por volta de sete horas. Depois do banho fomos praquele que parecia ser o principal restaurante da cidade, estava lotado de famílias e havia fila de espera.
Fomos ao supermercado da entrada da cidade matar um tempo e depois voltaríamos, quem sabe com menos fila... Mandamos muito mal, o supermercado era demais! Acabamos ficando lá um tempaço e quando voltamos o restaurante já tava fechado!

Pesquisando aqui descobri a Scolari é uma rede de mais de 50 anos e com umas 15 lojas... Ficamos impressionado com várias coisas como a diversidade do setor de bebidas (vinhos europeus e até mesmo alguns sul africanos e sul-americanos; várias marcas de vodcas, sendo algumas importadas e várias marcas de uísque), a distancia dos produtores de mercadorias in-natura (não sei se tem uma obrigação legal mas todos produtos naturais estavam com o local de origem, havia vários produzidos no México, Canadá e outros estados muitos distantes dali), a qualidade do atendimento, a deli/padaria! Era impressionante como uma cidade de menos de dez mil habitantes suportava um supermercado daquele... Que diferença a economia desse país!

Acabamos comendo uma cominha pronta dali do mercado e fomos dormir cedo. Foi bacana pq assim acordarímos bem cedo pra pegar estrada.

Para entender melhor esse post e os próximos sobre a estrada, saque esse mapinha aqui:


Visualizar Viagem de férias Dezembro/2008 em um mapa maior

O nome desse post foi inspirado no livro de Jack Kerouac. Vale a pena conferir!